O ouro tem vindo recuperar o interesse dos investidores depois de uma significativa queda em setembro, quando o metal desvalorizou em mais de 10%, em consequência de receios de que a crise de crédito levasse os investidores a vender ativos de risco para realizar liquidez.
A estabilidade dos mercados continua altamente afetada e a volatilidade a roçar no vermelho, com os analistas internacionais a recomendar alguma reserva aos investidores. Isto fará com que o ouro retorne à lista das melhores opções para investimento.
As incertezas sobre a capacidade da Itália e da Grécia cumprirem os seus compromissos financeiros relativos às suas dívidas, resultou num aumento da procura por ativos de baixo risco, como o metal precioso, vulgo, ouro. Este, chegou a atingir ontem, valores próximos do máximo histórico, terminando a sessão no mercado a cerca de 1766 dólares/onça.
O Deutsche Bank considera que o preço do ouro continuará evoluindo positivamente e superará em breve a barreira dos 2 mil dólares a onça.