O ouro em forma de jóias, vendido em estabelecimentos que floresceram nos últimos anos em Portugal, e no resto do mundo, retorna muitas vezes aos canais de investimento sob a forma de lingotes ou moedas, uma vez refinado em países como Inglaterra, Suíça e Alemanha, devido à grande procura que existe por ouro físico.
Debate-se atualmente o papel que o ouro tem tido como moeda e proteção do poder de compra desde há milhares de anos e o renovado interesse demonstrado pelos bancos centrais dos países emergentes que estão comprando ouro para diversificar as suas reservas cambiais, convertendo assim o ouro, de facto, em moeda.
Nos últimos tempos, muitas pessoas decidiram rentabilizar as jóias que tinham em casa, deslocando-se a uma loja de jóias ou local de compra e venda de ouro, como a Ourinvest em Entrecampos. Por outro lado, os investidores têm redescoberto o ouro para investimento em detrimento das ações, para proteger o seu poder de compra. Uma parte da população está assim a converter as jóias em ouro, enquanto a outra parte adquire ouro de investimento para proteger as suas poupanças.
Cada vez, mais e mais pessoas estão interessadas em investir em ouro, em virtude da preocupação suscitada pela desvalorização das suas poupanças e uma crescente desconfiança no sistema financeiro e bancário, o que os leva a decidir investir em ativos tangíveis, como ouro físico e prata física.